Ladama

[ladama]
domingo, 7 de junho de 2009

assim sou, meio assim, quando em mim, vejo suas sombras, eu vejo. depois me dou conta. sou aquilo que temo, o que deixo de lado, eu sou o sarcasmo. eu sou tao forte que nem sinto, tao doce que nem suporto. estranha docura. benditos amores. vivo intensifico, mas nao, nao faco nada, por que voce nao vem e me acalma? vem e me queima? voce nao vem?

eu danco nas tuas lembrancas. eu quero o cheiro de mato verde, o som da chuva, a leveza do ar que respiras. vem e me acalma me chama de sua mulher pois sou tudo naquela velha estrada, nos andaimes do centro, da mente distante. eu nao tenho nexo, ja perdi minha alma, ja nao tenho nada e nada e' mais intenso quando nada a contece e me sinto assim...nada.

gritos! eu ouco gritos enquanto todos estao em silencio. eu ouco as vozes dos ecos perdidos, sombrios, eu leio pensamentos.

vejo! eu vejo alem dos olhares, aquilo que ninguem entrega. o tesouro escondido. sinto! eu sinto! a tua pele teu cheiro, embriago-me no teu veneno que escorre sobre as minhas doces amargas memorias quando vejo seu rosto, a todo instante.

eu falo com pessoas, penso ter visto seu maldito sorriso. procuro em todas as direcoes. vejo seu rosto novamente, em cada carro, em cada segmento, cada esquina eu vejo.

a noite, tu protagonizas meus sonhos, porque voces me persegue. o seu fantasma me atormenta o teu cheiro exala em mim todas as noites, todos os dias em tardes aqui, la. nesta roda inconstante. mentes latejantes. alvos perdidos, alguem me diz o q eh certo, porque agora, tenho que aprender de novo. alguem mostra algo novo, enquanto assisto esse filme novamente.

"quem me leva os meus fantasmas? quem me salva dessa espada e me diz aonde e' a estrada..."

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